quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Livros velhos

Livros velhos são amados por quem tem o prazer de os ler e pelas traças e outros bichinhos que os acham um pitéu infelizmente. Mas abrir um livro com 100 anos tem algo de mágico, é como viajar no tempo e imaginar o passado sem uma máquina do tempo.
Abre-se um livro desses e sente-se uma outra época, cultura, valores, ideias e preconceitos. Até a língua parece mais pura e original. A cor do papel, um amarelo caramelizado, parece que dá doçura ao livro. A ausência de marketing nas capaz, parece que dota o conteúdo do livro de mais veracidade e pureza. E quando tem dedicatórias ou notas do antigo proprietario, confere ao livro alma, como se nele vivesse o fantasma do antigo dono.

1 comentário:

Livros e Outras Coisas disse...

São assim os livros da Biblioteca Nacional, que manuseamos com jeitinho e lemos religiosamente, sem perturbar o seu sossego anterior na respectiva prateleira.